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Tendência do mercado de viagens pós Covid-19

O setor de turismo foi a primeira indústria a sofrer o impacto da pandemia e existe a possibilidade de surgir uma nova tendência do mercado de viagens, pós Covid-19. Atualmente, sabemos como nossa vida mudou, mas o que não sabemos, de fato, é o que vai mudar mais pra frente.

O setor de turismo foi a primeira indústria a sofrer o impacto da pandemia e existe a possibilidade de uma nova tendência do mercado de viagens, pós Covid-19. Atualmente, sabemos como nossa vida mudou, mas o que não sabemos, de fato, é o que vai mudar a partir de agora. 

Milhões de pessoas tiveram suas vidas afetadas pelo Covid-19, de forma direta ou indireta. Seja porque trabalha no ramo de turismo, ou porque teve algum cancelamento, ou adiamento da viagem. Acredita-se que haverá muitas mudanças no nosso comportamento, o que inclui a forma como viajamos até que uma vacina seja desenvolvida.  

Se por um lado, a globalização nos ajudou na mobilidade, também foi a responsável pela forma rápida com que o vírus foi propagado de forma continental. Viagens, turismo e a facilidade da mobilidade foi o ponto principal da expansão do Covid-19.  

A paralização completa do turismo afeta diretamente grandes grupos empresariais, como também pequenos negócios, comunidades e famílias que dependem do mercado de turismo. Nos Estados Unidos, até o final de abril estima-se que 5.9 milhões de pessoas sejam demitidas e que o prejuízo no setor de turismo chegue a  $910 bilhões de dólares. Esses valores são 6 vezes maiores que o 11 de Setembro, e incluem grandes cidades como Nova Iorque, Las Vegas, mas também pequenas cidades praianas.

Nesse período de quarentena a Terra respirou, e nós feríamos o ritmo de vida. Tartarugas foram vistas na Baía de Guanabara, tivemos baixos  índices de poluição registrados, no ar e nas águas. E isso nos faz refletir a forma de consumo e o turismo impactam no meio ambiente de forma positiva, mas também de forma destrutiva. Além, de ser o ponto de partida para uma mudança comportamental, onde o ritmo de vida é mais equilibrado, com o turismo consciente, que apoie o ecossistema e a comunidade local. 

O que esperar do pós Covid 19

Assim como o 11 de Setembro afetou para sempre a forma como viajamos, é possível que agora também  possamos esperar mudanças pós Covid-19. A experiência em ter pessoas isoladas por semanas em cruzeiros,  mostra como a rápida movimentação do turismo impacta na propagação de doenças. Por isso, novos processos de limpeza e higienização, podem ser implementados de forma definitiva. A limpeza, será um critério de escolha tão importante, quanto o valor e o clube de milhas/vantagens de cada empresa.

Ao que tudo indica, quando for permitido viajar, os destinos próximos, na mesma cidade ou em cidades vizinhas, estejam em alta. Em especial, destinos que tenham como foco, a atração ao ar livre e contato com a natureza. Além de atividades que combinem saúde e bem estar. 

Mais do que nunca, o bem estar social e a transparência de processos serão levados em consideração para a escolha de hospedagens e serviços. No início de março o Airbnb comunicou, aos viajantes (hóspedes) e anfitriões, que a política de cancelamento estaria suspensa e que ambas as partes poderiam cancelar a reserva, sem custo adicional.  Esse foi o primeiro grande movimento antes mesmo que algumas nações e governos se manifestarem, pedindo o isolamento social.  Entre outros pronunciamentos o Airbnb se faz presente sempre atualizando e dando suporte à comunidade. Atualmente o Airbnb é mais que uma plataforma de hospedagens, eles trabalham com uma rede de apoio, estimulando experiências de viajantes com serviços locais.

O uso de seguro viagem pode ser obrigatório a partir de agora para alguns destinos que antes não se pedia. Mas tudo no seu tempo, até porque, não se sabe quando as fronteiras internacionais serão reabertas. 

Na indústria de aviação, o uso de máscaras a bordo poderá ser uma obrigação assim como o sinto de segurança. Ao menos até uma vacina ser desenvolvida. No momento, algumas companhias aéreas que continuam fazendo voos, não estão permitindo a venda do acento do meio, para que haja mais espaço entre um passageiro e outro. 

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Museus e atrações turísticas, podem ter horários de reserva para a visitação, não apenas para uma exposição específica, mas  para todo o museu. Tudo isso para garantir e controlar o número de pessoas dentro das instalações. 

A União Europeia anunciou que estuda a criação de mecanismos para restringir a entrada de visitantes, seja exigindo vacinas, ou um tipo de “passaporte biológico” para garantir que o turista esteja saudável. E nesse ponto, o Brasil pode ser afetado por não atender os protocolos internacionais de combate ao Covid-19. 



A imagem como o  nosso Brasil está combatendo a pandemia não está boa internacionalmente. Aqui falo sobre alguns protocolos indicados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que não estão sendo aplicados. E uma vez que essas atitudes não são tomadas, pode haver um impacto direto. Seja no incentivo de visitação ao Brasil ou diretamente aos turistas brasileiros, com restrições de viagens.

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Hotelaria

A hotelaria pode ter grandes mudanças pós a pandemia, limitando o número de pessoas dentro do espaço fechados ou mesmo com a implementação de um novo padrão de limpeza, como realizados em hospitais. Uma nova tendência pode ser o agendamento de horário para uso da academia, SPA, além de um novo formato de como o café da manhã é servido. Esse cuidado deverá ser tanto para hóspedes como para os funcionários. 

Como já se sabe, muitos hotéis estão fechados temporariamente, como o clássico hotel carioca Belmond Copacabana Palace. Isso mostra que as propriedades hoteleiras podem ter baixa ou nenhuma ocupação por muito tempo. No momento,  existe a expectativa que o setor, construa um sistema sustentável e de apoio local e de pequenos serviços de turismo.

Alguns hotéis estão retendo clientes oferecendo lives com aulas de Chefs para refeições, ou instrutores de pilates e yoga. Esse não é um conteúdo para estimular você sair de casa, pelo contrário, te estimula a ficar em casa, praticando uma atividade, de forma saudável e com informações seguras de um profissional reconhecido. E essas conexões não serão esquecidas pelos consumidores.

Futuro com Esperança

Ainda é muito cedo para saber como as viagens serão no período pós Covid-19. Mas, é inevitável reconhecer a força que o turismo tem para a reconstrução da economia local.

Senadores americanos, argumentam que as empresas aéreas e de cruzeiros só devem receber ajuda financeira se forem forçadas a ampliar práticas ambientais. Estão exigido reduções na emissão de carbono de cruzeiros de bandeira estrangeira, reduções em outros poluentes do ar, além de aplicarem maiores penalidades para o descarte ilegal de lixo. Essas medidas, resultariam em um ar mais limpo e um oceano mais saudável. 

As pessoas estão entendendo que as escolhas e como vivem, tem consequências e impactos econômicos e sociais. Isso também se aplica para onde viajamos e como escolhemos nosso destino,  atrações e como nos alimentamos. Talvez agora , os viajantes terão um cuidado com a escolha do próximo destino e sustentabilidade e turismo podem andar de mãos dadas. Destinos e hotéis que trabalhem com a comunidade local de forma sustentável, podem se recuperar antes e melhor.

Se por um lado vemos aviões no chão, cruzeiros ancorados e hotéis fechados, vemos uma grande aliança e o espírito solidário de ajudar o outro, de se tornar mais presente, mesmo com a distância. No atual epicentro da doença, Nova Iorque, nos Estados Unidos, o grupo Four Seasons abriram as portas para profissionais do setor da saúde. E restaurantes estão oferecendo refeições completas para hospitais.  No Brasil, o grupo Accor Hotéis criou um fundo especial para ajudar funcionários em extrema necessidade. 

No setor de aviação, a Gol e Latam estão transportando gratuitamente cargas médicas e alimentos em todo o Brasil. Todas essas ações são observadas pelos consumidores, e de alguma forma essas instituições serão retribuídas. A Emirates se destaca por ter sido a primeira empresa da aviação, aplicar testes nos passageiros, ainda na sala de embarque antes de voar.



Outras marcas que não são ligadas diretamente ao turismo, mas estão ligadas ao bem estar e alimentação estão doando produtos para equipes de saúde, sem contar empresas que estão incluíndo na sua linha de produção, o álcool em gel entre outros produtos de limpeza para doação. Todas essas ações não vão passar despercebida pelo consumidor na hora da escolha da sua próxima compra.



Mas lembrando, que tudo está muito recente e o cenário é indefinido. Tem que ser pensado um dia de cada vez, estudado o comportamento alinhado à ciência. E Juntos vamos sair dessa.


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