Alemanha - Parte 1
Sai do Brasil dia 22 de abril rumo a Frankfurt, na Alemanha. Foram nove dias de muitas descobertas, frio, beleza e até neve! Tive a oportunidade de conhecer algumas cidades e a cultura desse país que sempre achei ter uma pincelada da brasilidade!Abril é o mês de todas as estações, e pude sentir isso literalmente na pele. Uma semana antes eu estava monitorando a temperatura e estava com máxima de 21 e mínima de 16 graus. Desde o dia que cheguei, nao passou de 10 graus! Na verdade, um momento de sol foi de 11 graus, mas seguida de uma baixa bem, mas bem geladinha.Os Alemães são hospitaleiros, gostam de cerveja, festa, futebol !!A viagem toda teve uma representação muito grande na minha vida, uma mistura de muitos sentimentos, todos especiais, sem dúvida. Vou dividir esse post para não ficar muuuito longo, porque estou empolgada!A primeira experiência foi o avião! O maior que já peguei, dividido em andares e também com um espaço um pouco maior na poltrona, não sei se todos são assim, mas o meu Lufthansa foi!Chegando ao aeroporto, passei pela imigração e peguei a minha mala. Tudo muito simples, óbvio para facilitar a vida.Apesar da minha passagem ter sido para Frankfurt, eu não fiquei lá e fui para Stuttgard, o motivo: festival da Primavera!Mesmo com o tempo chuvoso e frio, o parque de exposições estava cheio de pessoas de todas idades. Além de diversos brinquedos (desde carrossel até tobogã de água), havia também restaurantes com filas gigantes para entrar. Alguns já tinham ingressos esgotados vendidos previamente pela internet. A bonita aqui não sabia, foi então que descobrimos um, perfeito: coberto para proteger da chuva, bom preço, palco com música ao vivo, pessoas com roupas típicas da Bavária e claro, cerveja e comida! De quebra conhecemos 3 pessoas da Sibéria super animados que fizeram a nossa noite! Depois de dançar, tomar cerveja e xotes de drinks, comer (lógico as tradicionais salsichas), o cansaço da viagem e da diferença de fuso bateu e fomos para o hotel.Reparou que agora eu tenho uma companhia de viagem? Então, estou em processo de desencalhe (!)Encontrei um amor que também gosta de viajar. =) Dia 2Destino: museu da Porsche! Lá conta toda a história do seu fundador Ferdinand Porsche e da importância que teve na história do automobilismo, contando até a sua importância no desenvolvimento do design do Fusca (o fusquinha que é da Volks!). O valor da entrada é de 8 dinheiros de Euro, e você pode comprar tanto em cartão como em cash.Agora, se você está na Alemanha, no museu do Porsche e tem a possibilidade de dirigir uma máquina dessas, o que você faria? SIM! No museu é possível fazer teste drive, é só você escolher o seu modelo favorito: 911, Bobster, Cayman,Panamera, Macan e Cayenne. O tempo mínimo é de uma hora, e é necessário que você tenha:
- 27 anos ou mais
- carteira de motorista mais de 5 anos
- pagamento válido somente com um cartão de crédito
- identidade ou passaporte e a carteira de habilitação.
Para mais informações acesse: www.porsche-drive.com O museu funciona de terça à domingo das 9am-6pm e fica fechado às segundas. O acesso é fácil de carro, trem ou taxiNoivo feliz em conhecer o museu, colocamos o pé na estrada em direção a Munique! Chegamos a cidade um pouco antes do esperado depois de andar na Autoban, aquela super auto estrada que os carros chegam rápido na autovelocidade! E uma dica, aos domingos os caminhões não circulam, o que faz as estradas estarem mais rapidinhas para os carros de passeio.Embalados pelas Olimpíadas Rio 2016, visitamos a cidade Olímpica de Munique e fiquei encantada com a estrutura e qualidade das instalações que hoje são usadas pelos moradores como um parque. É como se fosse um Aterro do Flamengo ou Parque do Ibirapiera. Muito verde, lagos, lojinhas e no dia estava acontecendo um evento de bike, e além das competições, havia também barraquinhas vendendo tudo que você pode imaginar para Bike, de suporte para celular no guidom até as mais modernas bicicletas. Havia também recreação para as crianças.Mas o que me chamou a atenção foi a piscina, ou melhor o Parque Aquático, foi transformado em um grande clube ou academia aberto à população. Eu sei, alguns vão falar que Munique não tem praia como o Rio... Mas eu estou pensando aqui na estrutura, em mais uma atração e forma de administrar e oferecer mais para a população e não ficar um elefante branco, só aberto à competições... Mas voltando aqui para a viagem!Fui encontrar uma amiga querida, que nos recebeu super bem e nos levou para um passeio pelo centro da cidade e um jantarzinho em um restaurante bem tradicional: cerveja, porco e salsisha! Prost! Amanhã eu escrevo mais sobre o dia 3 e 4, combinado?Beijos!
Alemanha - Parte 4 de 4
Dia 6
Acordamos cedo com destino certo: Colönia!
Deixamos a mala no hotel e partimos para conhecer o centro, e nos deparamos logo de cara com a Catedral de Kolln ! Com a arquitetura gótica, a estrutura está passando por uma reforma. Para entrar não foi preciso pagar nada, mas os meus olhos ficaram encantados com tanta beleza e tamanho: COMO É GRANDE! LINDA! Os vitrais, as esculturas, o piso, as colunas tudo é de ficar encantado.
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Deixamos a catedral e fomos ao Ludwing Museu, e sabe o que eu encontrei lá, o mesmo quadro que vi e fiquei apaixonada no museu de Arte da Philadelphia. O museu é enorme com muitas exposições interessantes, com uma vista linda para a ponte.
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Depois, andamos beirando o canal para ver a possibilidade de um cruzeiro nos barcos, mas estava muito frio e abortamos a missão. Os barcos eram abertos e eu não conseguia me imaginar do lado de fora tipo o Olof .
Na região Martins Viertel, além de uma vista linda para o canal, há também praças e restaurantes. Gente a arquitetura é linda, com muitos restaurantes e bares para você. Mas o nosso foco era andar e aproveitar o tempo sem chuva. Ficamos na região andando pelas ruas e depois voltamos para o hotel, pois o frio apertou.
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Dia 7
Acordei e fui visitar a loja que criou a colônia, ou seja, inventou o perfume! É a primeira loja ne colônia do mundo e é por isso que a cidade tem esse nome. Além da loja há também um museu com tour guiado que é preciso agendar com antecedência, infelizmente o tour em inglês já tinha começado e o de espanhol seria só na parte da tarde o que ia atrapalhar um pouco os nossos planos... Mas aproveitei para andar pela loja, provar a tal primeira colônia (que eu achei bem bem forte). A menina da recepçãoo foi super simpática e me explicou todos os detalhes da loja. E então parti para a minha programação inicial.
Loja da primeira colônia do mundo que deu origem ao nome da cidade
Como vir a Alemanha e não conhecer um castelo? Afinal é aqui que está o castelo que inspirou o Walt Disney para construir o castelo da Cinderella! Mas, não fui visitar esse... tava um pouco fora do nosso roteiro, mas tive a oportunidade de conhecer 2!
O primeiro foi na região de Burg an der Wupper, não só um castelo como também um museu. Podemos visitar as instalações do castelo e ver como foi construído, reconstruído depois dos ataques de guerras.
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O segundo castelo, na verdade foi um Palácio, segura ai o nome: Augustosburg and Falkensult. Com uma arquitetura completamente diferente do castelo anterior, aqui me senti no Palácio de Versalles (que conheço por fotos). Com um jardim lindo, é possível fazer um tour com guia (que fala alemão), mas há um áudio tour com inglês, espanhol, francês e italiano.
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Parei no meio do caminho para tirar foto em uma plantação de canola! Adoro esse efeito amarelo com verde! Tem muitos campos assim por aqui, espalhados por todos os lados.
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Chegando a cidade resolvemos fazer uma Baratona! E degustar algumas cervejas. Com a ajuda mais uma vez dos aplicativos Yelp e Trip Advisor iniciamos na Gaffel, depois na Bierhaus Paffgen (a taverna mais antiga da região), seguindo para Sunner e Peters. Terminamos a nossa noite no bar e boate ZoZ, no primeiro andar é boate e no subsolo funciona uma boate.
O interessante de visitar a Alemanha é que me fez voltar em muitas aulas de história, não apenas pela arquitetura e museus, mas pelo passado que aprendi. Eu me senti muito honrada com essa mini oportunidade de 7 dias inteirinhos conhecendo algumas cidades.
> Algumas dicas que fizeram a diferença nessa viagem:
01.Moeda
Troquei 275 euros, com meu primo e minha madrinha.
Nosso foco foi conhecer lugares e não fazer compras, com a excessão das roupas típicas e de um creme para a região dos olhos que comprei aqui que estavam mais baratos. Do mais, foram 2 imas de geladeiras para lembrarmos da viagem e até esquecemos de comprar em Stuttgard e em Dussendolf. Vamos ter que voltar =)
Voltamos com 6 dinheiros de euros, o que já é caixinha para a próxima eurotrip.
02.Hospedagem
Os hotéis que ficamos ofereciam um bom café da manhã e lanche da tarde e com isso priorizamos as refeições no hotel para economizarmos.
Escolhemos também hotéis que ficavam bem localizados para que pudéssemos nos deslocar andando e conhecendo mais a cidade sem uso de metrô, taxi ou tour pago.
03.Passagens
A passagem foi comprada com uma super promoção e só por isso eu fui.
04.Carro
Alugamos um carro pela Hertz, que tem um plano de milhas que descobri no Brasil. A cada vez que alugamos carro fazemos uma pontuação que vai nos ajudar economizar em alguma próxima viagem.
Escolhemos o carro e não os trens pois queríamos ter nossos horários e destinos. Essa parte nos fez gastar um pouco mais, porém abastecemos o carro 2 vezes e tivemos a liberdade de visitar os castelos por exemplo.
05.Seguro Viagem
O seguro viagem ficou em 75 dinheiros de dólares, porque peguei uma cotação baixa quando a câmara dos deputados estava votando no impeachment da Dilma. No dia seguinte fiz o meu seguro viagem que não viajo sem ele.
Se você está com viagem marcada tem que ficar acompanhando o cenário econômico e aproveitas as melhores opões.
06.Mala
Como estava no Brasil voltando para os EUA, na minha mala eu não tinha roupa de inverno pesado para vestir na Alemanha. Mas como eu estava monitorando o tempo através da internet, pude me preparar e levar um casaco pesado que me servi durante todos os dias de viagem.
07.Tours
Pesquisei em alguns blogs de viagem e também pelos aplicativos TripAdvisor e Yelp. Gastamos mais, ou melhor, investimos, em visita aos museus que na sua maioria pagamos com o cartão de crédito.
As cidades são fáceis de andar e como eu salvava a localização do hotel no Google Maps, usava o GPS do telefone mesmo com a internet em modo avião, mas com o sinal de wifi ligado. Também estava com um mapa de papel e um cartão do hotel em caso de emergência.