Cuba: Uma Experiência Fantástica!
Um dos países que sempre tive vontade, curiosidade de conhecer e viajar: Cuba! Essa viagem foi um pouco inesperada. E acho que por isso, teve uma atmosfera diferente.
Ficamos ancorados em Havana por 27 horas, e posso dizer que foi insuficiente para explorar e conhecer um lugar cheio de história e detalhes, uma verdadeira cápsula no tempo com carros, construções e muita cultura. Quero voltar !!
A Viagem para Cuba, na verdade fez parte de um Cruzeiro de sete dias pelo mar do Caribe com o MSC Armonia. Os dois últimos dias ficamos ancorados em Havana, a capital de Cuba. Todo o navio estava na expectativa do último destino, também não é por menos!
Como chegar
Atualmente, com um pouco mais de flexibilidade oferecida pelo Governo Cubano, é possível ir de avião ou à bordo de um dos navios que fazem a parada em Havana.
É preciso pagar para o visto. Diferentes nacionalidades tem diferentes valores. No caso como eu fui de cruzeiro, a MSC foi a responsável por solicitar o visto. O valor do visto brasileiro foi de $45 dinheiros de dólar americano, enquanto que para o meu marido que é americano foi $75 dinheiros de dólar americano.
O visto para Cuba é válido por 30 dias, podendo ser prolongado por mais 30 dias, depois de avaliado pelas autoridades cubanas.
Processo de Imigração no Porto de Havana
No caso da entrada em Cuba, através do cruzeiro ancorado no porto de Havana, o visto na verdade é um cartão impresso no papel timbrado e é retido pelo fiscal de imigração.
Um fato curioso, é que em todas as minhas viagens de cruzeiro, Cuba foi o único país que carimbou no passaporte a minha entrada, e claro que fiquei muito feliz. Afinal estamos aqui para colecionar carimbos, não é mesmo?!
Mesmo viajando em grupo para Cuba, cada pessoa se apresenta para a autoridade de imigração por vez. O processo é rápido e parecido com outros países. É feita a verificação do documento, fotografia e a diferença foi ter o passaporte carimbado mesmo viajando pelo cruzeiro.
Idioma e Moeda
Em Havana é predominante o espanhol. E eu consegui me virar bem com o meu portunhol. A moeda local é o peso cubano. Como mostrei no stories do Insta @manunomundoo, é possível fazer a troca do dinheiro no porto, seguindo a sugestão de cotação da moeda no dia.
A recomendação que faço é que evitem o dólar americano porque a cotação não é favorável. As melhores opções são o Euro, Dólar Canadense ou Libra. O dinheiro para turista é diferente do dinheiro para moradores, assim como em muitas coisas em Havana que vamos ver mais adiante.
O dinheiro é muito importante para a economia cubana. É muito raro ter um pagamento com o cartão de crédito, mesmo em hotéis e restaurantes mais sofisticados. Por isso a recomendação de troca de dinheiro.
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A Experiência em Havana
Ao sair do porto (Foto da Esquerda), me deparei com Cuba. A minha euforia foi tamanha, olhar para os prédios, a praça a igreja, as ruas o povo, tudo era novidade e tudo era encantador.
É real os carros antigos pela cidade, competindo espaço para os novos carros vindo da China, Europa. Um carro antigo custa em média 20.000,00 dinheiros de dólar americano. Isso dá uma idéia de que o custo de vida em Cuba não é barato, e não é fácil.
Andamos em um dos conversíveis clássicos e foi uma experiencia ótima, ainda mais por não estar muito quente ou chovendo! Recomendo o passeio em um carro assim!
O povo é muito receptivo e sedento pelos turistas que estão contribuíndo para a melhora da qualidade de vida, seja através de doações, contrato de serviço ou compra de artesanato. Aliás, Havana foi o lugar quem que achei produtos no estilo souvenir com mais originalidade, afinal todos são feitos em Cuba, não há chances de comprar um produto “made in” outro lugar.
Por todo o tempo me senti segura andando pelas ruas de Havana, mesmo com câmera fotográfica, celular e dinheiro. Algumas vezes fui abordada por pessoas oferencendo serviço de transporte, ou mesmo pedindo dinheiro. Mas em momento nenhum de uma forma ofensiva. É claro que não é uma posição agradável de se estar, mas foi muito tranquilo circular pelas ruas tanto de dia como pela noite.
Os prédios, muitos deles com problemas estruturais, mostram a realidade de um país que viveu o glamour e ostentação da década de 1930, mas que não suportou os anos seguintes. Quando perguntei porque não se conservam as construções a resposta foi objetiva: Os prédios próximos ao mar sofrem mais com as ações climáticas e principalmente as tempestades tropicais e furacões. Além disso, o valor dos materiais de construções são muito caros. E não é a prioridade de vida.
Havana é história em cada lugar. Há simbologia por onde se olha, assim como a bandeira, no topo dos prédios, casas ou pintadas nas artes. a região da Praça da Revolução, onde Fidel fazia seus discursos longos e para milhões de pessoas, me lembrou muito à Brasília (Foto da Direita)
A comida lembra a brasileira, predomina o arroz, feijão e proteína. Para turistas ainda é um pouco mais fácil para comer proteína. Para locais, é um pouco mais caro e um produto escasso. Legumes, Verduras e Frutas é possível comprar em vendinhas, porém são um pouco caro. A população cubana de baixa renda recebe uma cesta básica com produtos de alimentação. Mas assim como no Brasil, muitas das vezes a qualidade não é suficiente para manter durante todo o período.
Eu vou escrever mais sobre Cuba para vocês nos próximos posts! Com mais detalhes separados por dias, assim vocês podem conhecer junto comigo e ter um pedacinho essa experiência fantástica! Beijos e até o próximo post!
Para a sua viagem:
Viajar 20 dias com a mala de mala de mão pela França, com oçilação de temperatura parecia impossível no início, mas consegui! Como essa viagem inlcuía um roteiro com várias cidades, a carryon foi a opção mais prática para a logistica de trens, carros, Uber, além de. ser mais barato.