Cuba, diário de viagem - Dia 1
Apesar do pouco tempo para explorar Cuba, organizamos um roteiro para aproveitar ao máximo o que a cidade podia nos oferecer. Espero que assim, consiga te ajudar a planejar a sua viagem para Havana, seja por navio, ou mesmo por um período maior de turismo!
Chegada à Havana
A maior expectativa do Cruzeiro foi concentrada no último destino: Cuba. Apesar de todas as paradas do Cruzeiro MSC Armonia ser interessante, é inevitável projetar um pouco de curiosidade para um destino que não é popular.
Quando a embarcação iniciou a entrada na Baía de Havana (fotos abaixo), o capitão do cruzeiro anunciou para todos os tripulantes que seria uma chegada cinematográfica e foi explicando tudo o que era possível ver.
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Foi realmente esclarecedor chegar à Havana com tantas explicações e informações do capitão. Isso fez a diferença e completou o encantamento da trip.
Os passageiros desembarcaram no centro de Havana Antiga, em meio à uma praça central, onde era possível ver uma igreja, alguns prédios e bares (última foto à direita).
Para saber como foi o processo de imigração em Havana, com o Cruzeiro, clique aqui.
Roteiro em Havana
Como estava com um grupo de 6 pessoas, optamos por fazer no primeiro dia, um roteiro que fosse possível conhecer os principais pontos turísticos e históricos da capital cubana.
Contamos com o serviço do intérprete Jesus, que de forma antecipada sugeriu alguns lugares que pudessem ser interessantes para o grupo conhecer, além de atender pedidos do grupo. Foi fácil localizar o nosso intérprete, uma vez que ele ficou aguardando próximo à saída do porto.
O guia, ou intérprete como ele prefere ser chamado, nos conduziu de um carro no formato de mini van, com ar condicionado e sempre explicando os pontos turísticos e referências de Havana.
Por Havana
A capital cubana respira em cada lugar um fato histórico que em sua totalidade são interessantes e ao mesmo tempo fascina, intriga e aguça a curiosidade de estudar mais e aprender sobre o que aconteceu.
É possível circular pela cidade de Havana e ver como a arquitetura dos prédios não suportaram os embargos políticos proposto pela Revolução ou mesmo as constantes tempestades tropicais. Em meio à construções decadentes, um povo receptivo, educado e feliz em ver turistas para incrementar a economia e dar suporte no crescimento social.
No centro de Havana, ainda resiste uma parte da ruína do muro que foi construído pelos espanhós, para guardar todo o ouro que vinha das Américas em destino da Europa.
É real os carros antigos da década de 30 pelas ruas, alguns tiveram manutenção, ou mesmo substituição de peças vindo de países como China e Rússia.
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Primeira parada em Havana: Ernest Hemingway
Nosso primeiro destino, foi conhecer uma das casas do escritor americano Ernest Hemingway. Rodeado de muitas lendas e informações trocadas, o escritor que escreveu alguns livros sobre mares simpatizava com Cuba, clima, comida e mulheres.
De arquitetura arejada e com livros em praticamente em todos os cômodos, esse é um ponto turístico muito visitado pelos visitantes de Havana, em especial turistas americanos.
Ainda sobre o escritor, fomos conhecer o restaurante em que ele costumava comer com o seu amigo e também personagem de um dos seus livros. Podemos circular pelo bairro, ouvir músicos locais em troca de algum trocado.
Centro de Artes e Praça da Revolução
Após uma paradinha para refrescar e comer um petisco, encontramos com a estudante de Arquitetura Daniela e continuamos a nossa expedição. Agora, o tour tinha uma explicação que ligava a história de Havana com as principais construções da capital e também as diferenças dos bairros.
Havana viveu seus anos de apogeu na década década 30, com muito glamour e dinheiro. As construções no bairro de Miramar demonstram essa época. Atualmente o bairro é a região onde as Embaixadas e alguns museus estão. Ainda nessa região, em um antigo campo de golf ficam as ruínas da Escola de Artes. Fidel gostava muito de arte, e teve uma ambiciosa idéia de construir um lugar que fosse capaz de centralizar todas as artes, mas o projeto não foi finalizado.
A Praça da Revolução parece ser uma outra cidade. Grandes campos gramados, com os prédios dos ministérios, com a face dos três protagonistas da Revolução Cubana, ao redor do monumento em que Fidel fazia seus discursos longos para milhares de pessoas. Essa região me lembrou muito Brasília.
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Fim do Dia em Cuba
Finalizamos o nosso passeio no Restaurante El Cozineiro, que tem as suas instalações em uma antiga fábrica de óleo. Além de um cardápio muito apetitoso, a casa conta ainda com alguns pratos especiais todas as noites. As garçonetes apresentam os especiais da noite. O jantar para 6 pessoas custou 240 dinheiros de peso cubano.
E após o jantar, fomos à La Fábrica Cultural, que fica literalmente ao lado do restaurante. A La Fábrica Cultural, é um espaço que reúne vários tipos de arte: fotografia, pinturas, esculturas, experimentos, música ao vivo, DJ... Turistas pagam 3 dinheiros de dólares, e recebe um cartão para consumação (que não é obrigatório). O prédio tem vários ambientes e muito interessante!
Foi uma experiência fantástica esse primeiro dia em Havana!
No próximo post, vou contar como foi o segundo dia em Cuba para vocês, um beijo!!